Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado
Caatinga cor de cinza
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.
E sair dali pensando
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.
Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão
É o hotel de retirante
Que anda de pé no chão
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
Antônio Francisco Teixeira de Melo
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