Dia do Nordestino - 08 de Novembro

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Professores recebem salário sem dar aula

Quando leio uma matéria como essa, fico me perguntando:
Será que as pessoas que fazem os órgãos competentes
são lerdas, são doidas ou pensam que nós(povo), somos idiotas?
Se existem, nas secretarias: planilhas, rols de identificação de função
dos servidores, recadastramentos,... porque "mulesta" ainda e só agora, é que
se sabe ou se descobre que existem funcionários fantasmas? Porque no início do ano,quando as escola já iniciam o ano letivo amargando déficits de aulas por enes motivos, mas, principalmente pela falta de professores e pela falta de servidores e além disso, pagam por um indivíduo tercerizado, quase dois salários mínimos? A quem agrada essa cambada de incompetentes que ora dirigem os órgãos públicos estaduais, que aparecem agora com uma presepada de "reconheço que". Espero imensamente que a promotoria de Educação, determine uma verdadeira caçada àqueles que recebem indevidamente o dinheiro público, estando nós em exercícios de nossas funções e diga-se de passagem muito mal remunerados, fazendo o nosso serviço e o serviço dos tal fantasmas. E não me venham com bordão ridículo de "quem tem besta não compra cavalo" que nós também temos um de primeira:"Um dia é da caça e outro do caçador"
Riam...

Mulesta seria uma corruptela (distorção) de moléstia.Coisa ruim.


Edição de sexta-feira, 21 de maio de 2010

Professores recebem salário sem dar aula
MP constata que há funcionários fantasmas em 106 escolas estaduais. Escândalo pode ser ainda maior
Júlio César Rocha // juliorocha.rn@dabr.com.br

Segundo um levantamento parcial divulgado pela Promotoria de Educação do Ministério Público, mais de 200 professores de escolas estaduais estão fora das salas de aula, em situações de irregularidade no cumprimento de suas atividades. A investigação conduzida pela promotora de Justiça, Carla Campos Amico desde o início do ano, já inspecionou 106 escolas estaduais das 116 existentes em Natal, constatando casos de professores que não cumprem expediente na unidade de ensino, mas ainda recebem os vencimentos regularmente.

Falta de pessoal tem sido um dos principais problemas em unidades de ensino na rede pública do estado Foto: Ana Amaral/DN/D.A Press
"As irregularidades no quadro de pessoal da Secretaria de Educação, além de desestruturar e desmoralizar o sistema educacional atentam contra o patrimônio público do estado, possibilitando o enriquecimento ilícito de profissionais que recebem seus vencimentos sem efetivamente, exercerem os cargos para os quais foram nomeados", afirmou a promotora Carla Amico.

As investigações estão sendo feitas a partir da análise das planilhas de pessoal de cada escola estadual, apresentada pelos próprios diretores ao Ministério Público, em parceria com a Coordenadoria de Administração Pessoal e Recursos Humanos, da Secretaria Estadual de Educação e Cultura. "Nós analisamos nome por nome, questionando os diretores para saber se todos os servidores estão dando expediente regular na escola que estão lotados", disse Carla Amico.

Até o momento segundo a promotora de Justiça, as irregularidades encontradas dizem respeito a servidores que nunca se apresentaram ao trabalho, pessoas que não retornaram ao trabalho após o término de um afastamento legal (licença gestante, ou atestado médico por exemplo); e ainda caso de professores estarem pagando "terceiros" para desempenharem suas atividades em sala de aula. "Em muitos casos, esses problemas existem porque há conivência dos diretores que integralmente atestam a frequência destes professores mês a mês", relatou a promotora Carla Amico. De acordo com a promotora, atualmente o sistema que regula a frequência dos servidores, só funciona essencialmente com a honestidade dos servidores que atestam a presença no expediente.

A secretária adjunta de Educação e Cultura, Salizete Freire, reconhece os problemas de irregularidade no quadro de pessoal da secretaria, mas está colaborando para que seja feita a legalização dos servidores que estão em desvio de função. "Estamos cientes do problema, vamos convocar cada professor para sejam tomadas as devidas providências, para que retornem às salas de aula", explicou a secretária.

Sistema

A Coordenadoria de Recursos Humanos da Seec em parceria com o Ministério Público está operacionalizando um novo sistema que visa diminuir as distorções de informações que permitem as situações irregulares. "Será uma forma de fiscalizar os servidores para que exerçam suas funções nas devidas unidades de maneira correta", explicou a secretária Salizete Freire.

Artigo -Escola pública: por que não desisto? Frederico Horie



Artigos
Publicado em Diário de Natal
14/05/2010
Escola pública: por que não desisto?
Frederico Horie da Silva

Todas as sextas-feiras, neste espaço, educadores ligados ao Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE) discutem questões relacionadas ao sistema público de ensino. Não é por menos, afinal, boa parte de nossas escolas se encontram sucateadas, a maioria das políticas públicas está distante das salas de aula e a Educação como prioridade continua como discurso de campanha eleitoral e não como práxis social. Apesar das críticas, não somos pessimistas, pelo contrário, acreditamos que a escola pública pode e deve ser de qualidade, mas há aqui um detalhe importante: Somos esperançosos sem jamais esperar.

Em meu caso, minha fonte de esperança tem nome, endereço e, principalmente, projeto político pedagógico. Sim. Deposito minha esperança em uma escola: real, pública, que atende pouco mais de cem alunos em um prédio cedido por uma instituição privada, que entre outros males, sofre com a alta rotatividade de professores. Eu sei, parece piada de mau gosto, mas lhes mostrarei que se trata de uma bela poesia.

Em um país que lê, em média, apenas 4,7 livros por ano (incluindo-se didáticos e paradidáticos), temos, nessa escola, um projeto de leitura literária consolidado, sistemático a ponto de influenciar políticas públicas, se tornando referência no bairro, na cidade e no Estado, mas, principalmente, referência para os alunos da escola e suas famílias, que enchem a sala de leitura e que leem e levam para casa - por dia -, mais livros do que a média brasileira o faz no ano. Eu vi, é comovente.

Nessa mesma pesquisa, realizada pelo Instituto Pró-livro, temos um dado ainda mais assustador: O número de livros lidos fora da escola é de apenas 1,3 habitante/ano.

Nesse contexto desanimador, a escola que vos falei; pequena, pública, com apenas um professor do quadro efetivo de educadores, foi uma das cinco vencedoras do Concurso Escola de Leitores, promovido pelo Instituto C&A em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura do Rio Grande do Norte e o Institutode Desenvolvimento da Educação (IDE) e participará de um intercâmbio de experiências de promoção de leitura na Colômbia, em agosto, graças a um projeto que coloca a escola como parte e não a parte da comunidade, o Bairro Leitor, que forma mediadores de leitura - desde crianças dessa e de outras escolas, até adultos e idosos moradores do bairro -, que multiplicarão a leitura literária para além do espaço escolar, pois, se "o texto é uma máquina preguiçosa, esperando que o leitor faça a sua parte", como disse Umberto Eco, a escola tem papel central na formação desses leitores, cidadãos capazes de se encantar pela leitura e enriquecer o capital humano e cultural, seu e do entorno em que vive.

Esse caso nos mostra que uma escola não está fadada ao fracasso por possuir poucos ou muitos alunos, ser pública ou particular, ocupar um espaço periférico ou central na cidade. Mas ela estará MORTA se a cultura da mediocridade, que perpassa todas as esferas do nosso sistema público de ensino, for dominante; se continuarmos a acreditar que a escola pública é a escola do pobre, que é normal não ter professores, que é normal liberar mais cedo, que todos os alunos aprendem da mesma maneira e no mesmo tempo, que uma escola se faz sem investimentos, que é tudo culpa da escola, que nada é culpa da escola... Aos leitores fica a mensagem: Continuemos esperançosos, mas sem jamais perder a capacidade de nos indignarmos.

Frederico Horie da Silva, educador e biólogo, escreve a convite do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), que publica artigos neste espaço às sextas-feiras.
Compromissos

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Na íntegra do Jornal de hoje para o mundo


Governo Wilma gastou mais de R$ 1 bilhão do orçamento 2010 em apenas 12 dias úteis
11:23 - Orçamento,
Redação
O governo do Rio Grande do Norte executou 15% do Orçamento Geral do Estado (GE) nos doze primeiros dias úteis do ano. A informação é do secretário estadual de Planejamento e Finanças (SEPLAN), Nelson Tavares. Ao todo, o OGE 2010 é de R$ 7,4 bilhões, e o valor gasto até agora representa R$ 1,1 bilhão – ou R$ 92,5 milhões por dia útil. O OGE 2010 foi aberto no último dia 2 de fevereiro.

De acordo com o secretário Nelson Tavares, cerca de 7% do OGE 2010 foi executado em janeiro, à conta de um doze avos, previsto em lei para ser pago em caso de necessidade antes da abertura do orçamento. O secretário informou que em fevereiro também foram liberados valores de restos a pagar.

Apesar disso, Nelson Tavares afirmou que os valores gastos pelo governo até agora estão dentro do que foi planejado. “Até agora, foi executado muito pouco, porque em janeiro não havia orçamento e ficou liberando a 1/12. Até agora executamos 15% do orçamento”, afirmou.

De acordo com o secretário de Planejamento, os valores estão sendo liberados de forma equitativa para todos os setores do governo, “porque o governo não está parado”, citando os gastos com custeio (água, luz, telefone). “Em março, estaremos fazendo o planejamento para a liberação de dinheiro para obras”, adiantou.

Informações que circularam ontem davam conta de que a governadora Wilma de Faria (PSB) deixaria o governo em abril para ser candidata ao Senado com boa parte do orçamento comprometido, engessando a futura administração Iberê Ferreira de Souza (PSB), que assume o governo com a pretensão de imprimir um toque pessoal na gestão estadual e tentar a reeleição em outubro.

Um dos setores que teria o orçamento comprometido seria a Comunicação Social, onde, de um total de R$ 12 milhões, R$ 4 milhões – ou um terço -, de acordo com Nelson já teriam sido executado do orçamento. “Desses quatro milhões, menos de dois dizem respeito ao Orçamento deste ano. O que eu quis dizer é que dois milhões foram para o pagamento de restos a pagar do ano passado”, corrigiu.

“Estamos caminhando normalmente. Fizemos restos a pagar; temos uma programação de obras, com aporte de obras grande, para março, o que implica que de março até dezembro estaremos realizando obras”, afirmou Tavares.

Indagado se o cidadão sentirá diferença entre as gestões de Wilma de Faria e Iberê Ferreira, com a mudança de comando do Estado prevista para abril, o secretário de Planejamento, cotado para permanecer à frente da pasta, disse que a mudança será “apenas no estilo pessoal”.

“Nos serviços e no encaminhamento de obras não vai haver grande diferença. Existe participação de Iberê no governo já há algum tempo. A governadora tem o poder de comando, mas ela sempre consulta os outros. Não acredito em guinada significativa, de cento e oitenta graus, a não ser no estilo pessoal de governar”, acrescentou.

Sobre sua permanência no governo, Nelson Tavares disse que está preparando a Secretaria Estadual de Planejamento para o sucessor, “que quem vai decidir será Iberê”. “Se for sair, saio com muito orgulho; mas, se for ficar, estará tudo arrumadinho”, encerrou.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

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domingo, 2 de maio de 2010

Unidos pela música -Diário de Natal




Unidos pela música
Publicação: 01 de Maio de 2010 às 00:00

Nada de chorinho pelo leite derramado. O que os artistas da música do Estado querem agora é aderir à visão empreendedora, presente no cotidiano das grandes cidades musicais do país. Depois de ver a banda passar durante a “Feira de Música Brasil” do Ministério da Cultura, no ano passado, músicos, produtores, técnicos de som e demais profissionais do Estado, estão formando um grande coro para reivindicar a criação de políticas públicas e programas diversos frente às instituições de fomento à cultura. O coro tem nome: Rede Potiguar de Música – RPM. O projeto democrático e inédito recebe o apoio da agência cultural do Sebrae e da Casa da Ribeira. A noite de lançamento começa às 18h da próxima terça-feira e conta com a presença de Carlos Zens, Camarones Orquestra Guitarrística, Seu Zé, dentre outros bons nomes da música potiguar.
Rodrigo Sena artistas, cantores, compositores, produtores, técnicos da área criam a Rede Potiguar de Música
Segundo o jornalista Yuno Silva, um dos integrantes da Rede Potiguar de Música, o projeto tem como objetivo implantar uma visão empreendedora na classe artística, que falha por não encarar a música como um produto de circulação comercial. “Queremos, sobretudo, profissionalizar, criar produtos competitivos e dar espaço dentro e fora do Estado para os artistas potiguares”, disse Yuno.
Segundo o jornalista, o lançamento é a coroação de um movimento que começou em novembro do ano passado, durante a Feira Música em Recife, promovida pelo Ministério da Cultura. O objetivo da feira é incentivar o mercado fonográfico e o intercâmbio entre artistas. Durante sua última edição, ficou constatado pelos participantes que o RN estava à margem da produção artístico musical. “Nós estávamos no evento apenas como espectador”, disse Yuno.
A partir daquele momento, músicos, produtores, prestadores de serviço passaram a se reunir com o objetivo de criar, assim como em Minas Gerais, a rede de Música, unificando o segmento musical e estimulando a categoria a trabalhar de forma organizada e solidária. “Nos reunimos para ganhar força e ganhar espaço”, disse o jornalista.
Os objetivos principais da Rede, são: criar mecanismos para proporcionar a circulação de artistas dentro do Estado, através de turnês e caravanas; mapear todos os profissionais que trabalham com música no Estado, incluindo músicos, produtores, iluminadores, jornalistas culturais e outros profissionais e registrar as informações em um catálogo; e Promover cursos, oficinas de capacitação, ensinando como produzir shows, escrever um release, fazer fotos de divulgação, dentre outras atividades.
O excesso de talento e a falta de qualificação profissional são características assumidas pelos músicos potiguares. “A produção artística musical do Estado, por mais que tenha um grande potencial de qualidade, enfrenta dificuldades na divulgação e na estabilização enquanto profissional. Dificuldades herdadas das gerações anteriores”, disse o instrumentista Carlos Zens.
Segundo Yuno, as iniciativas de valorização da música eram isoladas, e talvez por isso, não tinham força. O jornalista explica que através da rede será possível trabalhar em três esferas: local, regional e nacional. O primeiro passo já foi dado. O grupo agora quer ampliar a rede de integrantes e fazer um link com outras redes do país.
A Rede Potiguar de Música está aberta a novos integrantes. O contato pode ser via internet, através do site www.redepotiguardemusica.blogspot.com, ou pessoalmente.