Dia do Nordestino - 08 de Novembro

domingo, 18 de maio de 2014

Fósseis são de 100 milhões de anos atrás.

BBC
17/05/2014 13h15 
Ossos de maior dinossauro já descoberto são achados na Argentina

Fósseis são de 100 milhões de anos atrás.
Cientistas acreditam que é uma nova espécie de titanossauro.
Da BBC

 
Ossos fossilizados de um dinossauro que se acredita ser a maior criatura que já andou na Terra foram desenterrados na Argentina, dizem paleontólogos.
Fósseis são de 100 milhões de anos atrás (Foto: BBC)
Fósseis são de 100 milhões de anos atrás (Foto: BBC)
Ao medir o comprimento e a circunferência do maior fêmur (osso da coxa) encontrado, os cientistas estimaram que o dinossauro tinha 40 metros de comprimento e 20 metros de altura - quando esticava o pescoço.
Com 77 toneladas, seria tão pesado quanto 14 elefantes africanos e sete toneladas mais pesado do que o recordista anterior, o Argentinosaurus, também encontrado na Patagônia.
Os cientistas acreditam que é uma nova espécie de titanossauro - enormes herbívoros que datam do período Cretáceo.
Um trabalhador agrícola local tropeçou sobre seus restos no deserto perto de La Flecha, cerca de 250 quilômetros a oeste de Trelew, Patagônia.
Os fósseis foram escavados em seguida, por uma equipe do Museu de Paleontologia Egidio Feruglio, liderada por José Luis Carballido e Diego Pol.
Eles desenterraram os esqueletos parciais de sete dinossauros - cerca de 150 ossos no total - tudo em 'condição notável'.
Uma equipe de filmagem da unidade de História Natural da BBC capturou o momento em que os cientistas perceberam exatamente o quão grande era a sua descoberta.
"Dado o tamanho desses ossos, o novo dinossauro é o maior animal conhecido que andou na Terra", os pesquisadores disseram à BBC News.
"Com o seu pescoço esticado, ele tinha cerca de 20 metros de altura - o equivalente a um edifício de sete andares", acrescentaram.
Este herbívoro gigante viveu nas florestas da Patagônia entre 95 e 100 milhões de anos atrás, acreditam os cientistas, com base na idade das rochas em que foram encontrados os ossos.
Mas, apesar de sua magnitude, ele ainda não tem um nome. 'Ele terá um nome que descreva sua magnificência e em homenagem à região e aos proprietários rurais que nos alertaram sobre a descoberta', disseram os pesquisadores.
Houve muitos candidatos anteriores ao título de 'maior dinossauro do mundo'. O mais recente pretendente ao trono foi o Argentinosaurus, um tipo similar de saurópode.
Originalmente, pensou-se que ele pesava 100 toneladas, mais tarde, porém, a estimativa foi revisada para cerca de 70 toneladas.
É complicado estimar o peso dos dinossauros - há mais de uma técnica e, em geral, os cálculos se baseiam em esqueletos incompletos.
O peso Argentinosaurus foi estimado a partir de somente alguns ossos, mas no caso da nova descoberta os pesquisadores tinham dezenas para trabalhar, tornando-os mais confiantes na sua estimativa.

Paul Barrett, especialista em dinossauros do Museu de História Natural de Londres, concorda que a nova espécie é 'realmente uma grande criatura'. Ele advertiu, porém, que é difícil ter certeza sobre seu tamanho preciso, pois as estimativas são feitas com informações incompletas.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

SOLAR DO FERREIRO TORTO - MACAÍBA RN


O Solar Ferreiro Torto localiza-se em Macaíba a 18 Km de Natal, no estado do Rio Grande do Norte e destaca-se por ser um marco histórico, que remonta ao ano de 1614, quando era conhecido por Engenho Potengi.
Forças holandesas atacaram o local por diversas vezes. Bastante destruído pelos combates, em 1847 o prédio foi reconstruído. E em 15 de setembro de 1989 foi tombado pelo Patrimônio Estadual.
== Lenda do solar do ferreiro torto A filha do senhor do engenho se apaixonou por um escravo. Esse assunto já era notícia do engenho, até que um dia o pai viu os dois conversando. Então ele resolveu agir rapidamente, e foi pegar uma arma para matar o escravo, mas quando ele atirou, sua filha se botou na frente e o pai acabou matando ela própria. Com muita raiva desse escravo, ele chamou os capitões-do-mato que o enterraram vivo.

O Engenho do Ferreiro Torto, construído no século XVII, inicialmente tinha o nome de Engenho Potengi, e foi o segundo engenho de cana-de-açúcar a ser erguido no Rio Grande do Norte. Não durou muito, devido à má qualidade de suas terras para a produção de cana-de-açúcar. Pertenceu a Francisco Coelho, segundo as sesmarias concedidas ao mesmo de 1602 a 1611 (Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, sob os números 42, 104, 143 e 171, Volume VII).
Foi nesse local onde se deu a primeira matança de colonos depois da ocupação holandesa de 1630. Os holandeses, ajudados pelas ferozes tribos dos Janduís e estimulados pela perversidade do capitão Calabar, atacaram o engenho, onde vitimaram o Cap. Francisco Coelho e toda sua família, além de 60 pessoas que nele haviam se refugiado, praticando ali todos atos de selvageria.
Após o assalto a Ferreiro Torto, seguiu-se o terrível massacre de Cunhaú em 1634 por Jacob Rabi.
A região permaneceu desabitada por vários anos. Em 1845, o Cel. Estevam José Barbosa de Moura herdou a propriedade do Ferreiro Torto. Dois anos depois, em 1847, o Cel. Estevam derrubou as antigas construções de taipa existentes, e construiu o atual casarão, denominando-o de Solar do Ferreiro Torto.
O Cel. Estevam Moura era também dono do casarão que, atualmente, é o Solar Caxangá, onde residia nesse local. O Ferreiro Torto era utilizado nos finais de semana.
 Ferreiro Torto é hoje o nome de um engenho situado à margem direita do rio Jundiaí e à pequena distância de Macaíba. É possível que o primitivo engenho não tivesse sido construído no mesmo lugar do atual, mas devia ficar nas imediações” (pág. 87 - 88).
No final da segunda metade do século XIX, o Ferreiro Torto foi vendido e passou a ser proprietário da família Vasconcelos Chaves, onde nasceu em 1875 o notável penalogista Dr. João Chaves.
Anos depois, o Ferreiro Torto passou novamente a pertencer a outro Francisco Coelho, que procedia de Macau.
No início do século passado, a propriedade pertenceu a Bruno Pereira. Vale destacar o capítulo “A vida na Fazenda Ferreiro Torto”, do livro O Giramundo, de autoria de Aécio Pereira de Souza, filho do Sr. Bruno Pereira.
O nome Ferreiro Torto, segundo afirma Aécio, teve origem em um coqueiro muito alto e torto, que existia bem próximo à porteira da fazenda, e quase embaixo dessa árvore um ferreiro havia montado a sua tenda e oferecia os seus serviços aos tropeiros, que por ali passavam e tinham necessidade de corrigir as ferraduras dos seus animais.
Na década de 1920, o rio Potengi vinha até o antigo cais próximo ao sobrado da casa grande e era possível navegar da fazenda até o cais do Passo da Pátria, em Natal.
 Era, com certeza, a propriedade mais bonita e que oferecia melhores condições de utilização dos recursos naturais da região. O terreno era coberto por extensa floresta de mata atlântica, em que parte ainda permanece conservada. Havia também o canavial que abastecia o engenho, a plantação de mandioca que fornecia matéria-prima para o fabrico de farinha e nos seus pomares frutas variadas de sabor inigualáveis.
O último proprietário do Solar Ferreiro Torto foi a viúva Machado. Na década de 1980, o Solar foi restaurado para se tornar a sede do Poder Executivo do Município, o que, infelizmente, modificou a estrutura original do prédio.
Nos dias atuais, o Solar do Ferreiro Torto, tombado pela Fundação José Augusto, guarda em seus aposentos a história do Município de Macaíba.



















Baobá - árvore centenária e localizada na Escola Agrícola de Jundiaí


O Baobá centenário do Colégio Agrícola de Jundiaí e plantas da área adjacente. Pessoas inconsequentes picham a planta. Pedimos que por favor preservem a natureza. Essa planta tem história de suor, lágrima e sangue. 
Baobá vive de três a seis mil anos.
É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120 000 litros.
Os baobás desenvolvem-se em zonas sazonalmente áridas, e são árvores de folha caduca, caindo suas folhas durante a estação seca. Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.
O nome Adansonia foi dado por Bernard de Jussieu em homenagem a Michel Adanson (1727-1806), botânico e explorador francês, quem primeiro descreveu o baobá no Senegal.

No Rio Grande do Norte
Outro estado com grande quantidade de baobás é o Rio Grande do Norte. Há exemplares em NatalNísia FlorestaMossoró e nas ruínas de Pedro Velho.
O "Baobá do Poeta" (Natal, Rio Grande do Norte) é o maior baobá do Brasil em circunferência com(19,5m).
Existe uma relação entre o Baobá de Natal e a obra literária de Antoine de Sant-Exupéry, diz o professor Diógenes: "No Rio Grande do Norte, credita-se a esse baobá a inspiração de Saint-Exupéry ao criar desenhos de “O Pequeno Príncipe”, livro com mais de 230 traduções em todo mundo. Algumas “coincidências” tornam a hipótese verossímil. O baobá exilado em Natal foi visitado pelo autor, quando aqui esteve, nas décadas de 20 e 30 e era hóspede da proprietária do terreno. Os desenhos por ele feitos em seu livro, como o elefante, a estrela, o vulcão, as dunas e falésias lembram o mapa e outros símbolos do Rio Grande do Norte".(Fonte Vento Nordeste) Em Assu existem onze baobás de aproximadamente quatrocentos anos e que atualmente estão em processo de tombamento histórico.
























terça-feira, 6 de maio de 2014

Visita as ruínas do Casarão Guarapes - Macaíba RN


O Casarão dos Guarapes. Localizado na divisa entre Natal e Macaíba, às margens da BR-226, o bairro é dividido ao meio pelo rio de mesmo nome, nas proximidades do Potengi, e a antiga construção, que fica no alto da colina do lado de lá da fronteira municipal, foi testemunha de um período de grande movimentação e prosperidade ainda no século 18.
O Casarão era sede comercial do porto operado pelo comerciante paraibano Fabrício Gomes Pedroza. Propriedade do Governo Estadual, tombada no início dos anos 1990 pelo Patrimônio Histórico do RN, a edificação está sob os cuidados da Fundação José Augusto. Após décadas esquecidas no meio do mato, as ruínas passam por avaliação técnica para possível restauração: o objetivo é que se transforme em um centro cultural para abrigar acervo alusivo às atividades comerciais.
Em completo abandono a História se desfaz pelo tempo.  desde 1940
“O porto, que funcionou às margens do Rio Guarapes, ainda hoje navegável, escoava grande parte da produção de municípios próximos como São Paulo do Potengi, Ielmo Marinho, Santa Cruz, Serra Caiada e São Pedro para a capital. Também disputava com Natal em matéria de exportações: dali, Fabrício Pedroza enviava couro, algodão, cereais e açúcar  para a Europa e outras partes do Brasil”, explicou Marcelo Augusto Medeiros Bezerra, secretário de Cultura de Macaíba. “Acredito que seja de extrema importância para a memória cultural do RN reocupar o Casarão dos Guarapes”, aposta.