Dia do Nordestino - 08 de Novembro

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Embrenhando-me Rio Grande do Norte a fora

Zona rural de Nova Cruz
                               A caminho de São José de Campestre
                                A caminho de São José de Campestre
           Singela residência na Zona rural de São José de Campestre  
                           Prédio Público em São José de Campestre
                                                  Essas fotos são  de 
                               Lagoa de Pedras, Pedro  Velho/Montanha 
Praça da Igreja - Lagoa de Pedras

                                                 Praça de Pedro Velho
  Túnel na Estrada de Pedro Velho
 Túnel na Estrada de Pedro Velho

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma homenagem ao Poetaeusou

Durante o periodo em que acompanhei "Poetaeusou",
mesmo não sendo ele, uma novela tive a oportunidade 
de me emocionar com seus poemas escritos e com os visuais. 
Isso porque suas  lindas fotos, são belissimos poemas 
aos nossos olhos, expressivas do jeitinho que eu gosto. 
Deixa hoje para seus seguidores com uma lacuna enorme. 
Mas, sabe qual a coisa boa da história? 
Ele pode voltar na horinha que quizer. 
Estaremos aquí, para recebê-lo de blogs abertos.
Felicidades, tudo de ótimo para você.
 

SOS, auxilia-me, meu amor
escuta o meu grito, ajuda-me
de sentidos perdido, abriga-me
entre os molhos dos teus braços
não é o som do marulhar do mar
ou o bramido das ondas quebrando
é meu, o estrépito e angustiante brado
vem ser o aconchego, meu porto seguro
salva-me do dilúvio dos meus repensares
sentimentos abstractos e incompreendidos
rota sem farol, naufragado sou, mastro fustigado,
triste marujar, transbordando amor, em busca do cais

 poema: poetaeusou








ser poeta é engendrar
o silencio das palavras
construir as mensagens, para todos
de todos, aglutinar os seus sentires
ser poeta é, não ter dias
e ser os dias todos, todos os dias
é ser o dia Abril, todos os meses
e em todos, semear a amizade
ser poeta é, ser gaivota esvoaçante
pililipando a sinfonia dos amares,
ser a proa para todos navegada
procurando, para todos, o cais de abrigo
ser poeta é, ser amor, o meu, o teu, de todos
poema e fotos: poetaeusou

Para Nicolelis, saúde e educação estão interligados

20/01/2011 - 15:02 | 

Para Nicolelis, saúde e educação estão interligados

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

Durante o encontro com a governadora Rosalba Ciarlini, o cientista Miguel Nicolelis também citou como assunto de grande importância a saúde, que dentro de seu projeto está ligado diretamente à educação. Por essa razão, o trabalho desenvolvido em Macaíba beneficia mulheres que estão fazendo pré-natal. "Nenhum projeto educacional pode esperar o nascimento de uma criança, ele tem que se preocupar com a formação desde o útero da mãe", alertou Nicolelis.

Ele falou da teoria dos "18 meses críticos", ou seja, os nove meses de gestação mais os nove meses seguintes. É nesse período que a criança está se conectando com o mundo e começa a responder aos estímulos, captando o que é positivo ou negativo. A partir desse pensamento é possível educar as crianças para serem mais tranquilas e felizes, além de se interessarem mais pelo aprendizado.

Segundo Nicolelis, a mortalidade materna é um dos principais pontos a serem combatidos e, inclusive, já existe um estudo pronto que mostra a viabilidade de se construir centros de apoio a mulheres grávidas em quatro regiões do Rio Grande do Norte. Mas além da ajuda da Secretaria de Estado da Saúde Pública, precisa do apoio da Secretaria de Estado da Educação, o que foi prontamente garantido pelo governo nessa reunião. "É preciso dizer: nós vamos ter o modelo de saúde; mas para isso é preciso ter escola", disse o cientista.

Para Miguel Nicolelis, "se tiver que escolher uma prioridade na Secretaria de Educação será investir na mulher e na criança".


domingo, 16 de janeiro de 2011

Pelas rodagens da vida em Trovas - Maria da Paz



Vejo gente que passeia
Andando de lá pra cá
Uns caminham lentamente
E outros bem devagar

São o segredos da vida
No coração não há quem deva mandar
 Há tempos que eu te amo
O remédio é esperar

Não pense que vou morrer
Se você não me quizer
O mundo dar muitas voltas
Legeirimho eu posso te esquecer




Cego Aderaldo e seus...

CEGO ADERALDO
Meu benzinho, diga, diga
Por caridade confesse
Se você já encontrou
Quem tanto bem lhe quisesse

Meu bem, que mudança é esta
Neste teu rosto adorado?
Acabou-se aquele agrado
Com que me fazia festa?

Eu juro que nunca quis
Ofender teu peito nobre
Fala, meu anjo, descobre
Diga, meu bem, que te fiz?

Todo passarinho canta
Quando vem rompendo a aurora;
Só a pobre mãe-da-lua
Quando canta – logo chora…
Assim eu faço também
Quando meu bem vai se embora!

Fiz um A para te amar
Um B pra bem te querer
Um N pra não deixar-te
Um S só se eu morrer

Canta, canta, passarinho
Faça lá seu ninho agora
Mas depois não vá dizer
Que quem canta também chora

Amo, amo, porque quero
Adeus, minhas encomenda!
O homem, quando é vadio
Morre velho e não se emenda

O amor é como o sono
Que não dispensa ninguém
Eu só comparo é com a Morte:
Ninguém sabe quando vem!

Aquela ingrata cruel
Vejam que pago me deu!
Ninguém nem me fale nela
Que pra mim já morreu…

Meu bem, cabocla bonita
Bola de ouro polida
Por ti eu perco o que eu tenho
Até mesmo a própria vida

Minha viola de pinho
Feita de pinheiro macho
Esta viola me pede
Que eu, ao menos, chore baixo…

A unha nasce do dedo
O dedoo nasce da mão
Mas a mão nasce do braço
E o braço nasce do vão

A pedra nasce do fogo
O fogo nasce do chão
O amor nasce de dentro
Do intriôr do coração

Quando de ti me apartei
Os astros se demudaram
O vento não ventou mais
As águas todas secaram

Quem parte – gosto não tem
Quem fica – como terá?
Quem parte – põe-se a chorar
Quem fica – chora também

Adeus te digo, afinal
Adeus te digo, chorando
Adeus te torno a dizer
Adeus! Até não sei quando!



“Andei procurando um besta
 e de tanto procurar um besta

 encontrei este rapaz
 que nem serve pra ser besta 
 
  porque é besta demais”.

  Cego Aderaldo morreu no dia 29 de junho de 1967, aos 89 anos de idade.
Partiu pobre como viveu. De herança para o filho Mário,
que o acompanhou até o fim dos seus dias, uma casinha 
num bairro de Fortaleza que lhe fora doada pela grande 
escritora Rachel de Queiroz, uma das suas mais 
renomadas admiradoras, e outra em Quixadá. 
A rabeca, que adquirira no distante ano de 1916 
por 200 mil réis, ele doou ainda em vida ao filho Geraldo Rodrigues.
Verdadeiro mito dos sertões, Cego Aderaldo ainda hoje 
é mote constante dos desafios de violas que se fazem 
nos pequenos burgos do interior. O cantador Adalberto Ferreira, 
em uma de suas cantorias, afirmava que “vi o anjo Gabriel há 
tempo chamado e vi Cego Aderaldo cantando com os anjos lá do céu”.
Uma das primeiras homenagens ao genial cantador 
sertanejo se encontra em forma de estátua, defronte 
à rodoviária de Quixadá, num trabalho do escultor 
João Bosco do Vale e por iniciativa de Alberto Porfírio, 
também cantador, e um dos mais denodados batalhadores 
pelo resgate da genuína cultura do Nordeste.

   “Ah! Se o passado voltasse
     todo cheio de ternura
     eu ainda tendo vista
     saía da vida escura.
     Como o passado não volta
     aumenta a minha tristeza
     só conheço o abandono
     necessidade e pobreza”.

Certa vez, em uma palestra, Leonardo Mota leu para 
o cego Aderaldo umas estrofes em que Luís Dantas Quesado
falava de coisas difíceis de serem vistas. Imediatamente, 
o cego repentista improvisou estas sextilhas:

Só nos falta vê agora
carrapato em farinha
Cobra com bicho-de-pé
Foice metida em bainha
Caçote criá bigode
Tarrafa feita sem linha

Muito breve há de se vê
Pisá-se vento em pilão
Botá freio em caranguejo
Fazê de gelo carvão
Carregá água em balaio
Burro subi em balão

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eu

Imagem de Maria da Paz Picuí Quirino/CassianoPerfil

Sou Da Paz Picuí , nasci em Picuí e moro em Macaiba, onde sou educadora a 28 anos. Trabalho na Escola Estadual "Henrique Castricano de Souza" A 26 anos, onde atualmente ocupo o cargo de vice diretora. Sou formada em Biologia pela Universidade Potiguar. Sou aprediz de poetiza. Faço uns versos de poucas rimas. amo a Cultura nordestina.
Em dezoito de agosto
No Sítio salgados eu nascia
Não sei se foi falta de nome
Ou se foi por ironia
Mas, minha mãe me chamou
Pelo nome de Maria

Cidade/Município:Macaíba - RN
Endereço de email:fafadapaz@gmail.com
Cursos:Turma-04_-_Oficinas Tecnológicas, Turma-04_-_Políticas e Gestão na Educação, Turma-04_-_Projeto Vivencial, Turma-04_-_Introdução ao Moodle
Último acesso:domingo, 5 dezembro 2010, 22:36  (18 segundos)
Funções: estudante