Aluá é uma bebida fermentada, de abacaxi, ou de milho, adoçado com rapadura ou açúcar mascavo. Considerada, por muitos ,como a primeira bebida refrigerante brasileira, o Aluá, tal qual conhecemos hoje, é o resultado dessa mistura cultural entre o que bebiam os portugueses colonizadores, os negros escravos e os nossos índios.
O Aluá feito em Portugal era uma bebida adicionada da bagaceira, que é a cachaça feita de uva e que muita gente conhece como grapa. Quando aqui aportaram, os portugueses conheceram uma bebida parecida feita pelos índios; essa bebida feita de abacaxi, tinha um teor alcoólico mais baixo, porque os índios usavam o abacaxi fermentado, que gerava uma pequena graduação alcoólica. As "garapas" negras eram fabricadas da mesma maneira que o aluá, ou seja, pelo mesmo processo de fermentação e misturas. Conta-se que os negros escravos no Nordeste do Brasil fabricavam o aluá sempre que era anunciada uma festa.
Sobre a etmologia da palavra há variam as opiniões, se vem do africano, do asiático ou do tupi. Uns pesquisadores afirmam que a grafia correta é aloá que é derivado do vocábulo luá - água , na lingua dos negros aussás, da Costa da Mina. Outros pensam que vem do tupi e seria uma corruptela de aruá, coisa agradável, gostosa, apreciável. O que não resta dúvida é que os nosos índios, já usavam uma bebida fermentada e espumante, a que dão o nome de aloá. preparada em grandes talhas de barro.
O aluá ou aroá era bebida comum nas classes mais pobres, nas primeiras décadas dos anos de 1800. Era tida como "bebida inocente" - uma infusão de abacaxi ou cereais, com açúcar moreno ou rapadura aos pedacinhos. O de milho era também muito procurado, mas era de arroz o preferido dos negros.
França Junior, cronista da época, escrevendo em novembro de 1881, dizia: "O pote de aluá saía para o meio da rua, e o povo refrescava-se ao ar livre, a vintém por cachaça". Em 1897, Eloy de Souza reafirmava: "o aluá é bebida muito comum no Rio de Janeiro de então. Vendiam-no em pequenos potes de barro, muito limpos, à cabeça das negras velhas."
Mas a popularidade do aluá não se limitou às ruas e festinhas populares. Durante o Primeiro Império brasileiro, ganhou status e virou mania tomar aluá na Corte de D. Pedro I. É ainda França Junior quem afirma:" No primeiro reinado o refresco em voga foi o aluá". Essa popularidade sucumbiu, já na República Velha, quando começou a surgir ponches e outros gelados mais modernos.
Sobre a etmologia da palavra há variam as opiniões, se vem do africano, do asiático ou do tupi. Uns pesquisadores afirmam que a grafia correta é aloá que é derivado do vocábulo luá - água , na lingua dos negros aussás, da Costa da Mina. Outros pensam que vem do tupi e seria uma corruptela de aruá, coisa agradável, gostosa, apreciável. O que não resta dúvida é que os nosos índios, já usavam uma bebida fermentada e espumante, a que dão o nome de aloá. preparada em grandes talhas de barro.
Aluá, Limões Doces e Cana-de-açúcar
J.B. Devbret- 1826 - Acervo do Museu Castro Maya
O aluá ou aroá era bebida comum nas classes mais pobres, nas primeiras décadas dos anos de 1800. Era tida como "bebida inocente" - uma infusão de abacaxi ou cereais, com açúcar moreno ou rapadura aos pedacinhos. O de milho era também muito procurado, mas era de arroz o preferido dos negros.
França Junior, cronista da época, escrevendo em novembro de 1881, dizia: "O pote de aluá saía para o meio da rua, e o povo refrescava-se ao ar livre, a vintém por cachaça". Em 1897, Eloy de Souza reafirmava: "o aluá é bebida muito comum no Rio de Janeiro de então. Vendiam-no em pequenos potes de barro, muito limpos, à cabeça das negras velhas."
Mas a popularidade do aluá não se limitou às ruas e festinhas populares. Durante o Primeiro Império brasileiro, ganhou status e virou mania tomar aluá na Corte de D. Pedro I. É ainda França Junior quem afirma:" No primeiro reinado o refresco em voga foi o aluá". Essa popularidade sucumbiu, já na República Velha, quando começou a surgir ponches e outros gelados mais modernos.
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