e cheguei a concrusão
Vou mim bora do Brasí
Vou morá in Roliud.
Lá as muié são faceiras
Os homes são de corage
Os cavalos são ligeiros
Inté a poeira é bela.
Nun si ver gente cuberta
com esses trapus de Chita
Elas anda é inguazim
A fia de Maria Rita.
Cuando a noitinha cai
As frôr de formuzura
Vão passear sorrateira
Parece cobra no quente
Balançando um maracá.
E os cabras bem vistidos
Com paletor de bramante
Todo branco reluzante
Cuando entrum no salon
pede logo uma bibida
Daquelas tão saburosa
Que o cabra dar uma cuspida.
Mostrando que é valente
Impurra quem tar na frente
Se arguérm se intrometer
O pau cumeça a cumer
Tapa vai e tapa vem
Eu queria era tar lá
pru mode bater tombém
Minha mãe me dixe
Qui isso é bestagem
E qui se eu tivesse
lar eu ia era apanhar.
Nem muito menos de faca
Os revove são veloz
Quando a gente pensa
Que a bala vai saindo
Ela já vem é voltano
Se livre como quizer
Pois a briga é pru muié
Dos cangote descoberto
Roliud me espere
Eu só volto pru Brasí
Si um dia Deus é quem quer.
A tendencia pela matutagem
é coisa Herdada.
Poesia Branca - ausência de Rimas
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