Dia do Nordestino - 08 de Novembro

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Na novela da Globo - Maria da Paz

O que nos prometeu a novela  Cordel Encantado, a Cultura do Nordeste sendo divulgada e realmente foi. Não só do Nordeste, mas, da Literatura como um todo. Entre tantos personagens, lendas e contos, es que surge a figura de Jesuíno Brilhante, um autêntico norteriograndense, nada mais nada menos que o protagonista da Novela.
Foram muitas a críticas com relação a novela, mas, particularmente eu gostei muito. E acho que os que não gostaram estavam longe da literatura, das obras primas como, Rapunzel, claro que aquela da novela não tinha os cabelos, mas, ficou presa na Torre. Por isso resolvi escrever a pesquisar algo sobre Jesuíno Brilhante. Maria da Paz

Jesuíno Brilhante, nasceu no ano de 1844, no Sítio Tiuiuú, na cidade de Patu-RN. De acordo com o historiador Raimundo Nonato ele se comportava de uma forma bem diferente dos outros cangaceiros que rondavam pelo Nordeste brasileiro. Homem gentil e romântico, era idolatrado pela população pobre e injustiçada, tornando-se o maior ícone do cangaço Potiguar.
Em 1871, envolvido em conflito familiar, entrou para o cangaço após matar Honorato Limão, tornando-se um defensor da honra.
Jesuíno era admirado e temido por suas habilidades com armas de fogo. Possuía uma pontaria imbatível, além de ser temido na luta homem a homem, bem como, dominava com maestria suas facas.
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No dia 30 de agosto de 1876 foi registrada uma de suas ações mais ousadas, quando Jesuíno Brilhante resistiu ao avanço dos policiais do Destacamento de Imperatriz (hoje Martins-RN). Após um embate com a polícia local, onde ocorreu uma intensa troca de tiros, Jesuíno, rompeu o cerco policial e conseguiu fugir.
Do combate entre polícia e cangaceiros (dez no total), restaram vários policiais feridos, como os soldados Manuel João de Oliveira, Joaquim Félix da Silva e José Nicácio da Silva. Também saíram feridos o 1º Suplente do Juiz Municipal, o Sr. Cosme Justiniano de Souza Lemos e ainda o Alferes Honorário do Exército, João Ferreira da Silva, que atuava na cidade como comandante e delegado de polícia.
Com informações dos livros: Cronologia da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, do Coronel PMRN Angelo Mário de Azevedo Dantas e Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico, de Raimundo Nonato

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