Dia do Nordestino - 08 de Novembro

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Uma justa homenagem a Eduardo Campos - Poeta Antonio Marinho

Não pensem que estou a fazer política. Não pensei  na hipótese de votar em Eduardo Campos. Não serei eleitora de Marina Silva ( acho ela, como dizia minha avó: atabacada, parece com um suricato de desenho animado), pois bem, nem nela ou de qualquer outro que o substituir, mas, na cerimônia fúnebre, uma coisa me chamou a atenção. O poeta Antonio Marinho declamou um texto, como a muito tempo não se via. Levou todo o sentimento para dentro daquele pedaço de papel e disse o que o povo queria dizer. Era a essência do luto, que muitos não vieram compartilhar. Aquele quase poema emocionou muita gente.
Veja na íntegra o texto de Antonio Marinho:

Vamos plantar Eduardo e adubar este plantio
De sonhos pelo que é justo, do bem diante do hostil
osso guerreiro tombou, mas sua alma subiu
No céu brilhante da história, um astro novo surgiu
Guiando todos os olhos, do rebanho que pariu
E hoje se sente órfão, pelo farol que partiu
Mas partiu pra brilhar mais, no firmamento de anil
Será luz na caminhada, Deus consola quem feriu
Nós seguiremos unidos, pois ele nos reuniu
Vamos pegar no serviço, como ele sempre pediu
Pra levantar a bandeira, que a meio mastro caiu
Pois Eduardo está vivo, em tudo que construiu
Todo povo brasileiro, o seu legado assumiu
Vamos estar firmes na luta, seguindo quem nos uniu
Eduardo, todos nós seguiremos tua voz, 

sem temer nenhum algoz, sem desistir do Brasil
Eduardo, todos nós seguiremos tua voz, 

sem temer nenhum algoz, sem desistir do Brasil

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