O Casarão dos Guarapes. Localizado na divisa entre Natal e Macaíba, às margens da BR-226, o bairro é dividido ao meio pelo rio de mesmo nome, nas proximidades do Potengi, e a antiga construção, que fica no alto da colina do lado de lá da fronteira municipal, foi testemunha de um período de grande movimentação e prosperidade ainda no século 18.
O Casarão era sede comercial do porto operado pelo comerciante paraibano Fabrício Gomes Pedroza. Propriedade do Governo Estadual, tombada no início dos anos 1990 pelo Patrimônio Histórico do RN, a edificação está sob os cuidados da Fundação José Augusto. Após décadas esquecidas no meio do mato, as ruínas passam por avaliação técnica para possível restauração: o objetivo é que se transforme em um centro cultural para abrigar acervo alusivo às atividades comerciais.
Em completo abandono a História se desfaz pelo tempo. desde 1940
“O porto, que funcionou às margens do Rio Guarapes, ainda hoje navegável, escoava grande parte da produção de municípios próximos como São Paulo do Potengi, Ielmo Marinho, Santa Cruz, Serra Caiada e São Pedro para a capital. Também disputava com Natal em matéria de exportações: dali, Fabrício Pedroza enviava couro, algodão, cereais e açúcar para a Europa e outras partes do Brasil”, explicou Marcelo Augusto Medeiros Bezerra, secretário de Cultura de Macaíba. “Acredito que seja de extrema importância para a memória cultural do RN reocupar o Casarão dos Guarapes”, aposta.
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