Dia do Nordestino - 08 de Novembro

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

As estátuas - Maria da Paz



Frias, paradas, sem vida
Já tiveram vida, nome
Sobrenome e até moradias
Tinham amigos, família
Hoje vivem nas praças
Nas ruas, nas esquinas
Quem passa as vêem
Mas, e elas?
De olhos abertos,
Não enxergam nada!
Não têm alma, não reclamam
Ou talvés até reclamem
Mas, quem as escutam?
Algumas esquecidas
Outras adoradas
Muitas pequeninas
De pedras, mármore, cristal
Bronze, prata e até ouro
Não importa, são só estátuas

Maria da Paz
As estátuas
Macaíba 03/08/2010

Um comentário:

Juscio Marcelino disse...

Muito interessante o que você escreveu (poetizou) sobre as estátuas. Impressionante como quando estava lendo, você conseguiu me reportar as pessoas que passam pela vida e a vida nem as percebem. Muito reflexivo o seu poema minha amiga. Parabêns e abração!