Visitação a Santa Isabel, Domenico Ghirlandaio, 1491, Museu do Louvre, Paris
Eu vi minha mãe rezando
Aos pés da Virgem Maria
Era uma Santa escutando
O que a outra dizia.
ORGULHO DE SER NORDESTINO O nordeste hoje implora as águas da cachoeira a chuva corre por fora nem passa pela porteira. por causa dessa demora nordestino quando chora as lágrimas são de poeira. E quando a chuva aparece o ano começa bem tem gente que reza prece tem outras que diz amém a Deus o sertão agradece e eu agradeço também. Guibson Medeiros
Dia do Nordestino - 08 de Novembro
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
A tecnologia do abraço - por um matuto mineiro
O matuto falava tão calmamente, que parecia medir,
analisar e meditar sobre cada palavra que dizia.
"-É...das invenção dus homi, a que mais tem sintido é o abraço.
Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha...
Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia...
Quandu ocê tá cum muita reiva,
vem um, te abraça e ocê fica até sem graça
de continuá cum reiva...
Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém pega um poquim
da sua aligria...
Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá.
i ocê miora junto tamém...
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê
Purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequinologia, mas ninguém inda
discubriu...
Mais, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô...
Iêu vô contá procêis u qui foi queli mi falô:
O abraço é bão pur causa do coração...
Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!...
I o coração do ôtro é massargiado tamém!
Mas, num é só isso, não... Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:
É qui, quandu nois abraça arguém, nois fica cum dois coração no peito!..."
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Origem do forró - pesquisa
Os Meirinhos do Forró - grupo composto por quatro irmãos norteriograndenses, legítimos representantes do forró-pé-de-serra. Apresentação em Macaíba- São João dos Idosos.
Há quem diga que a palavra “forró” deriva - se da expressão “For All” (Para Todos) a qual vinha escrita, em placas, nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco no início do século na época das construções das ferrovias e significava que todos podiam participar da festa envolvida por ritmos parecidos hoje em dia com o forró.
Outros historiadores acreditam que a palavra “forró” se origina dos bailes aos quais o povo costumava chamar de “Forrobodó” e, com o tempo, devido a facilidade de pronúncia, acabou sendo chamado simplesmente de “forró”. Independente da origem, é certo que ele existe para a nossa felicidade.
O forró tradicional é constituído pelo sanfoneiro, pandeirista, o tocador de zabumba e triângulo junto com acompanhamentos musicais de sanfona, triângulo e agogô. Nos tempos modernos o forró atingiu dimensões importantes. Saiu dos sítios, dos pés dos matutos e caiu na graça da elite. Criou-se aí o forró Universitário e a expressão "For All" tem o seu verdadeiro sentido: Para todos.
Quem Inventou o Forró
Composição: Eliane
Quem inventou o forró
Não podia ter feito melhor
Onde então se escondeu
Porque até hoje não apareceu
Dançando forró eu te ganhei
Parei no teu jeito maroto
No teu rebolado dancei
Mexendo de um lado pro outro
O dia amanhecendo
E a gente querendo bis
O corpo pingando suor
E a gente no forró
Se sentindo feliz
No tingue-lingue do triângulo
E uma sanfona choradeira
No compasso do zabumba
No cheirinho do cangote
A gente dança a noite inteira
Há quem diga que a palavra “forró” deriva - se da expressão “For All” (Para Todos) a qual vinha escrita, em placas, nas portas dos bailes promovidos pelos ingleses em Pernambuco no início do século na época das construções das ferrovias e significava que todos podiam participar da festa envolvida por ritmos parecidos hoje em dia com o forró.
Outros historiadores acreditam que a palavra “forró” se origina dos bailes aos quais o povo costumava chamar de “Forrobodó” e, com o tempo, devido a facilidade de pronúncia, acabou sendo chamado simplesmente de “forró”. Independente da origem, é certo que ele existe para a nossa felicidade.
O forró tradicional é constituído pelo sanfoneiro, pandeirista, o tocador de zabumba e triângulo junto com acompanhamentos musicais de sanfona, triângulo e agogô. Nos tempos modernos o forró atingiu dimensões importantes. Saiu dos sítios, dos pés dos matutos e caiu na graça da elite. Criou-se aí o forró Universitário e a expressão "For All" tem o seu verdadeiro sentido: Para todos.
Quem Inventou o Forró
Composição: Eliane
Quem inventou o forró
Não podia ter feito melhor
Onde então se escondeu
Porque até hoje não apareceu
Dançando forró eu te ganhei
Parei no teu jeito maroto
No teu rebolado dancei
Mexendo de um lado pro outro
O dia amanhecendo
E a gente querendo bis
O corpo pingando suor
E a gente no forró
Se sentindo feliz
No tingue-lingue do triângulo
E uma sanfona choradeira
No compasso do zabumba
No cheirinho do cangote
A gente dança a noite inteira
sábado, 18 de outubro de 2008
Perdido na matutagem//Onildo Barbosa
José Barbosa Monteiro (Onildo Barbosa) nascido e criado na Fazenda Serra do Gado munícipio de Natuba, interior da Paraíba. Músico, compositor, repentista, radialista e forrozeiro. Artista plástico, com 16 cds gravados, com forró, repente e poesia popular. Amante de tudo quanto é Nordestinidade se apresenta assim:
PERDIDO NA MATUTAGEM!
Autor: onildo Barbosa.
Quem pergunta quem sou eu
Eu nem sei lhe arresponder
Eu sou um pobre matuto,
Que nasceu só pro nascer
Vivo num mundo sem crença
Desafiando as sabença
Dos Dr. Bem estudado,,
Sou Coroné sem patente
Na estrela do sol quente,
Meu pensamento é forjado.
Sou cabra desconfiado
Feito preá de serrote
Sou perdido, sou achado,
De tudo eu sou um magote;
Sou grito de lavandeira,
Sou cururú de biqueira,
Sou promode, sou que nem,
Que nem tudo eu sou um pouco
Sou sertanejo, cabôco
Que nunca invejou ninguém.
Sou caldo de cana puro
Na bica do moedor,
Calango de pé de muro
Se escondendo do calor,
Sou rangido de porteira,
Cigarra de catingueira,
Assovio de caipora,,
Vento que espanta o sofrer,
Cuma quem vem pra dizer,
Que a chuva ainda demora.
Sou uricurí maduro,
No festejo dos meninos
Sou moleque sem futuro
Dos cafundós nordestinos
Sou a correia da sela
Que prende o nó da fivela
Da cangáia do jumento,,
Sou da tropa desgarrada
Que bota o pé na estrada
Pra fugir do sofrimento.
Sou cariri, sou bibocas
Vale estreito, sou riacho,
Sou corredor das tabocas
Sou café feito no taxo,
Sou abelha jandaíra
Sou mocó de macambira
Com medo de caçador,,
Sou matuto, pé no chão,
Mas nos dias de eleição
Eu também sou eleitor.
Sou eleitor com vontade
Chega dá nó na garganta
Votando pela verdade
E às vezes nem adianta
Muitas vezes tem votado,
Em prefeito deputado,
Que se diz amigo meu,!!
Cumprimenta-me, abraça,
Depois que a política passa
Nunca mais se lembra deu.
Eu sou o Zé da enxada
Da foice, do jereré,
Talvez um Zé quase nada
Mas não deixo de ser Zé
Zé da lenha, do roçado,
Zé pastorador de gado,
Tangedor de burro manco,
Zé do povo, Zé ninguém
Zé, que não tem um vintém
Nem no bolso nem no Banco.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Motivo - Cecília Meireles
Pôr-do-Sol em Bela Vista - São Gonsalo do Amarante RN
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou se desfaço,
- Não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
O bicho - Manoel Bandeira
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Divertição de criança - Autora: Da Paz
Adonde tu vai minina
Se noís aquí se diverte
Se brinca de dar pinote
Ou se escondendo no sote
Nóis brinca de panelada
Escondida na latada
Roubando as manta de carne
Que vovó deixa pendurada
Pradonde tu vai muié
Se aquí a gente faiz o qui quer
Corre atrais dos baié
nóis come armoço de cuié
É uma divertição
Brinca rolando no chão
Ou puxando camião
Vê se deixa de bobeira
E num vá imbora não.
Meu reino encantado -Valdemar Reis e Vicente F. Machado
Meu reino encantado
.
Meu Reino Encantado
Daniel
Composição: Valdemar Reis e Vicente F. Machado
Eu nasci num recanto feliz
Bem distante da povoação
Foi ali que eu vivi muitos anos
Com papai mamãe e os irmãos
Nossa casa era uma casa grande
Na encosta de um espigão
Um cercado pra guardar bezerro
E ao lado um grande mangueirão
No quintal tinha um forno de lenha
E um pomar onde as aves cantava
Um coberto pra guardar o pilão
E as traias que papai usava
De manhã eu ia no paiol
Um espiga de milho eu pegava
Debuiava e jogava no chão
Num instante as galinhas juntava
Nosso corro de boi conservado Quatro juntas de bois de primeira
Quatro cangas, dezesseis cansis
Encostados no pé da figueira
Todo sabado eu ia na vila
Fazer compras para semana inteira
O papai ia gritando com os bois
Eu na frente ia abrindo as porteiras.
Nosso sítio que era pequeno
Pelas grandes fazendas cercado
Precisamos vender a propriedade
Para um grande criador de gado
E partimos pra a cidade grande
A saudade partiu ao meu lado
A lavoura virou colonião
E acabou-se meu reino encantado
Hoje ali só existe tres coisas
Que o tempo ainda não deu fim
A tapera velha desabada
E a figueira acenando pra mim
E por ultimo marcou saudade
De um tempo bom que já se foi
Esquecido em baixo da figueira
Nosso velho carro de boi.
.
Meu Reino Encantado
Daniel
Composição: Valdemar Reis e Vicente F. Machado
Eu nasci num recanto feliz
Bem distante da povoação
Foi ali que eu vivi muitos anos
Com papai mamãe e os irmãos
Nossa casa era uma casa grande
Na encosta de um espigão
Um cercado pra guardar bezerro
E ao lado um grande mangueirão
No quintal tinha um forno de lenha
E um pomar onde as aves cantava
Um coberto pra guardar o pilão
E as traias que papai usava
De manhã eu ia no paiol
Um espiga de milho eu pegava
Debuiava e jogava no chão
Num instante as galinhas juntava
Nosso corro de boi conservado Quatro juntas de bois de primeira
Quatro cangas, dezesseis cansis
Encostados no pé da figueira
Todo sabado eu ia na vila
Fazer compras para semana inteira
O papai ia gritando com os bois
Eu na frente ia abrindo as porteiras.
Nosso sítio que era pequeno
Pelas grandes fazendas cercado
Precisamos vender a propriedade
Para um grande criador de gado
E partimos pra a cidade grande
A saudade partiu ao meu lado
A lavoura virou colonião
E acabou-se meu reino encantado
Hoje ali só existe tres coisas
Que o tempo ainda não deu fim
A tapera velha desabada
E a figueira acenando pra mim
E por ultimo marcou saudade
De um tempo bom que já se foi
Esquecido em baixo da figueira
Nosso velho carro de boi.
Rio Picuí se arrasta até Currais Novos RN
O volume total de água na Terra não aumenta nem diminui, é sempre o mesmo. A água ocupa aproximadamente 70% da superfície do nosso planeta. Mas,97,5% da água do planeta é salgada. Da parcela de água doce, 68,9% encontra-se nas geleiras, nas calotas polares ou nas regiões montanhosas, 29,9% em águas subterrâneas, 0,9% compõe a umidade do solo e dos pântanos e apenas 0,3% constitue a porção superficial de água doce presente em rios e lagos.
A água doce não está distribuída uniformemente pelo globo. Sua distribuíção depende essencialmente dos ecossistemas que compõem o território de cada país. Segundo o Programa Hidrológico Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), na América do Sul encontra-se 26% do total de água doce disponível no planeta e apenas 6% da população mundial, enquanto o continente asiático possui 36% do total de água e abriga 60% da população mundial.
Mandacarú - a mais bela flor do sertão
Gente de Picuí
Solidão - Diógenes da Cunha Lima
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
O poeta da roça - Patativa do Assare
O Poeta da Roça
Patativa do Assaré
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu seio o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.
Viagem a "São Saruê" - Manoel Camilo dos Santos
VIAGEM A "SÃO SARUÊ"
"Doutor mestre pensamento"
me disse um dia: - Você
Camilo, vá visitar
o país "São Saruê"
pois é o lugar melhor
que neste mundo se vê.
Eu que desde pequenino
sempre ouvia falar
neste tal "São Saruê"
destinei-me a viajar,
com ordem do pensamento
fui conhecer o lugar.
Iniciei a viagem
as duas da madrugada,
tomei o carro da brisa
passei pela alvorada
junto do quebrar da barra
eu vi a aurora abismada.
Pela aragem matutina
eu avistei bem defronte
a irmã linda aurora
que se banhava na fonte,
já o sol vinha espargindo
no além do horizonte.
Surgiu o dia risonho
na primavera imponente,
as horas passavam lentas
o espaço encandescente
transformava a brisa mansa
em um mormaço dolente.
Passei do carro da brisa
para o carro do mormaço
o qual veloz penetrou
no além do grande espaço
nos confins dos horizontes
senti do dia o cansaço.
Enquanto a tarde caía
entre mistério e segredo
a viração docilmente
afagava os arvoredos,
os últimos raios do sol
bordavam os altos penêdos.
Morreu a tarde e a noite
assumiu sua chefia,
deixei o mormaço e tomei
o carro da neve fria,
vi os mistérios da noite
esperando pelo dia.
Ao romper da nova aurora
senti o carro pairar
olhei e vi uma praia
ler, escrever e contar,
canta, corre, salta e faz
tudo quanto se mandar.
Lá tem um rio chamado:
o banho da mocidade,
onde um velho de cem anos
tomando banho e vontade
quando sai fora parece
ter vinte anos de idade.
Lá não se vê mulher feia
e toda moça é formosa
alva, rica e bem decente
fantasiada e cheirosa,
igual a um lindo jardim
repleto de cravo e rosa.
É um lugar magnífico
onde eu passei muitos dias
passando bem e gozando
prazer, amor, simpatia,
todo esse tempo ocupei-me
em recitar poesias.
Ao sair de lá me deram
uns pacotes de papéis
era dinheiro emaçado
notas de contos de réis
quinhentos, duzentos e cem
de cinqüenta, vinte e dez.
Lá existem tudo quanto é beleza
tudo quanto é bom, belo e bonito,
parece um lugar santo e bendito
ou um jardim da divina Natureza:
imita muito bem pela grandeza
a terra da antiga promissão
para onde Moisés e Aarão
conduzirão o povo de Israel,
onde dizem que corriam leite e mel
e caia manjar do céu no chão.
tudo lá é festa e harmonia
amor, paz, benquerer, felicidade
descanso, sossego e amizade
prazer, tranqüilidade e alegria:
na véspera de eu sair aquele dia
um discurso poético, lá eu fiz,
me deram a mandado de um juiz
um anel de brilhante e de "rubim"
no qual um letreiro diz assim:
é feliz quem visita este país.
Vou terminar avisando
a qualquer um amiguinho
que quiser ir lá
posso ensinar o caminho,
porém só ensino a quem
me comprar um folhetinho.
Poesia de Manoel Camilo dos Santos
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Sítio Salgados - Autora: Da Paz
Na minha régia morada,
A minh'álma está guardada.
Chão batido aguado,
Parede de barro amassado.
Cercada de tabuleiro,
Dez galinhas no puleiro.
No munturo um pedaço de chinelo,
No terreiro um tinido de martelo.
E meu ipê amarelo,
Ah! florido como é belo.
Um roçado lá na chã,
E Deus dirá o amanhã.
São rosas, flores, espinhos,
Tantas pedras no caminho.
Vencidos os obstáculos,
Faço da vida um espetáculo.
Sem destino, sou poeta cantador,
Sou artista brasileiro e confio no Senhor.
A foto que ilustra o poema,
foi tirada em Sítio Novo/RN
É a casa de um simpático senhor
chamado Antônio, que nos deu abrigo
no passeio promovido por escolas de Macaíba
para encontrar a nascente do rio Jundiaí.
Pucuhi (Autora: Maria da Paz)
"PICUÍ"-
Picuí Pequena Paisagem.
Passarim Pucuhi.
Padroeiro Perfeito.
Patrimonio Popular.
Pagureiros Pacholas Pelejam.
Painel, Pintura para parade.
Permita-me Pai Poder Perdurar
Para Passear Pelo Pacato Paraíso.
Picuí Paixão Perene.
Palavra Polida.
Página Preferida.
Passado presente.
Pareço Pacóvio Pronunciando-te
PICUÍ.
"Maria da Paz - 15/07/2007
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