Flor de Cajueiro
Composição: Onildo Barbosa
Quando a lua branquinha se mistura
Com o sorriso matuto da menina
Traz o vento ,o aroma da campina
Dando a mata acanhada, a formozura
Quando a núvem cinzenta, meio escura
Cobre o rosto da lua, o mundo inteiro
Silencia e sorrir sentindo o cheiro,
Da rezina rozada romã,
Deus do céu abre as conchas da manhã
Com perfume de flor de cajueiro.
O lençol do espaço muda a cor
Uma estrela passeia em grande estilo
A orquídia acomula em seu pistilo
Todo néctar que tem, pro beija flor
O pequeno azulão, feito um tenor,
Diz que é, da floresta, o seresteiro,
Saltitante por entre o nevoeiro
Feito um príncipe a procura de uma fada,
Vai rompendo o frescor da madrugada,
No perfume da flor do cajueiro.
Quando dá 5 horas da manhã
O perfume da flor do cafesãl
Pinhão rõxo, alecrim e laranjal,
Da um clima de paz, do alto à chã
Coleirinha, tisiu, guriatã,
Se agazalham no velho juazeiro,
O fiel jataí chega primeiro
Pousa leve na onta de uma folha
E depois de posar faz a escolha
De partículas de flor de juazeiro.
Boticário, poético colibrí,
Mostra toda ciência de um mago
Quando beija uma flor dando um afago
Desabrocha um pequeno maturí,
Com um manto amarelo o bem-te-ví
Aparece na copa do coqueiro,
Parecendo um profeta verdadeiro
Fecha as asas na ponta de um galho
Bebe a última gotinha de orvalho
Numa pétala da lfor do cajueiro.
Quando o vento do novo entardecer
Tras da relva o perfme de alfazema
O xexéu ,acalenta com um poema,
Um filhote que acaba de nascer
Quando a mãe vai buscar o que comer,
Fica o pai ,vigilante alvissareiro,
Ajeitando no ninho, o travesseiro,
Onde o filho adormece na penúgem,
Com pedaços de folhas de babúgem,
E essência de flor de cajueiro.
Baraúnas, frondosos coqueirias
Dão um tempo no colo da aurora
Num encontro da fáuna com a flora
Numa orquestra de lindos sabiás
Buritís, goiaibeiras, araçás
Cada um representa o próprio cheiro
Mas da selva o espírito aventureiro
Segue um mito, e conduz a sua saga
Bebe a fonte, adormece e se embriaga
No perfume da flor do cajueiro.
Nos cabelos da moça campenzina
Na espuma da água do riacho
Na ramagem que brota flor de cacho
No orvalho da hora matutina
Na babúgem de folha crespa e fina
Na fumaça que sobe do boeiro,
Nas costuras da roupa do vaqueiro
No chapéu do cabôclo agricultor
No alforge do velho caçador
Tem perfume de flor de cajueiro.
Com o sorriso matuto da menina
Traz o vento ,o aroma da campina
Dando a mata acanhada, a formozura
Quando a núvem cinzenta, meio escura
Cobre o rosto da lua, o mundo inteiro
Silencia e sorrir sentindo o cheiro,
Da rezina rozada romã,
Deus do céu abre as conchas da manhã
Com perfume de flor de cajueiro.
O lençol do espaço muda a cor
Uma estrela passeia em grande estilo
A orquídia acomula em seu pistilo
Todo néctar que tem, pro beija flor
O pequeno azulão, feito um tenor,
Diz que é, da floresta, o seresteiro,
Saltitante por entre o nevoeiro
Feito um príncipe a procura de uma fada,
Vai rompendo o frescor da madrugada,
No perfume da flor do cajueiro.
Quando dá 5 horas da manhã
O perfume da flor do cafesãl
Pinhão rõxo, alecrim e laranjal,
Da um clima de paz, do alto à chã
Coleirinha, tisiu, guriatã,
Se agazalham no velho juazeiro,
O fiel jataí chega primeiro
Pousa leve na onta de uma folha
E depois de posar faz a escolha
De partículas de flor de juazeiro.
Boticário, poético colibrí,
Mostra toda ciência de um mago
Quando beija uma flor dando um afago
Desabrocha um pequeno maturí,
Com um manto amarelo o bem-te-ví
Aparece na copa do coqueiro,
Parecendo um profeta verdadeiro
Fecha as asas na ponta de um galho
Bebe a última gotinha de orvalho
Numa pétala da lfor do cajueiro.
Quando o vento do novo entardecer
Tras da relva o perfme de alfazema
O xexéu ,acalenta com um poema,
Um filhote que acaba de nascer
Quando a mãe vai buscar o que comer,
Fica o pai ,vigilante alvissareiro,
Ajeitando no ninho, o travesseiro,
Onde o filho adormece na penúgem,
Com pedaços de folhas de babúgem,
E essência de flor de cajueiro.
Baraúnas, frondosos coqueirias
Dão um tempo no colo da aurora
Num encontro da fáuna com a flora
Numa orquestra de lindos sabiás
Buritís, goiaibeiras, araçás
Cada um representa o próprio cheiro
Mas da selva o espírito aventureiro
Segue um mito, e conduz a sua saga
Bebe a fonte, adormece e se embriaga
No perfume da flor do cajueiro.
Nos cabelos da moça campenzina
Na espuma da água do riacho
Na ramagem que brota flor de cacho
No orvalho da hora matutina
Na babúgem de folha crespa e fina
Na fumaça que sobe do boeiro,
Nas costuras da roupa do vaqueiro
No chapéu do cabôclo agricultor
No alforge do velho caçador
Tem perfume de flor de cajueiro.
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