Dia do Nordestino - 08 de Novembro

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Como um Sândalo...




Como um sândalo humilde que perfuma,
o ferro do machado que lhe corta.
Ei de ter minha alma sempre morta.
Mas,não me vingarei de coisa alguma.
Se algum dia perdida pela pruma,
resolveres bater em minha porta,
ao invés da humilhação que desconforta,
teráis um leito sob o chão de plumas.
Em troca dos desgostos que me destes,
mais carinho teráis do que tivestes.
Meus beijos serão multiplicados.
Para os que voltam pelo amor vencido.
A vingança maior dos ofendidos
é saber abraçar os humilhados.

Poema de Chico Bezerra, poeta pernambucano
em: Como um Sândalo

Agradeço ao amigo Adriano pela informação
Achei o poema lindo, mas, desconhecia o autor.
É muito importante dar a autoria de uma obra.

Um comentário:

Adriano Santos disse...

Poema De Chico Bezerra... Poeta Peranmbucano