
Frias, paradas, sem vida
Já tiveram vida, nome
Sobrenome e até moradias
Tinham amigos, família
Hoje vivem nas praças
Nas ruas, nas esquinas
Quem passa as vêem
Mas, e elas?
De olhos abertos,
Não enxergam nada!
Não têm alma, não reclamam
Ou talvés até reclamem
Mas, quem as escutam?
Algumas esquecidas
Outras adoradas
Muitas pequeninas
De pedras, mármore, cristal
Bronze, prata e até ouro
Não importa, são só estátuas
Maria da Paz
As estátuas
Macaíba 03/08/2010
Um comentário:
Muito interessante o que você escreveu (poetizou) sobre as estátuas. Impressionante como quando estava lendo, você conseguiu me reportar as pessoas que passam pela vida e a vida nem as percebem. Muito reflexivo o seu poema minha amiga. Parabêns e abração!
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