
Deitado numa rede
Cotidiano de um sertanejo
Deitado numa rede
Chamei Zefinha
Traz água pra matar minha cede
Mas, o relicho do burro
E a vaquinha a chocalhar
Me fizeram lembrar
Tenho que trabalhar
Um roçado a me esperar
Alvinho de algodão
A flor branca do sertão
A natureza em perfeita harmônia
Olho meu sítio com alegria
Até o maracá de uma cobra coral
Me soa como o som de um madrigal
A noitinha já banhado
Num banquinho encostado
Uma boa cachacinha
Com carne asada e farinha
O meu radinho de pilha
Entoa canções, cantigas, modinhas
E Zefinha do meu lado
Pra me deixar sossegado
Maria da Paz 17/08/2007
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