Juízo final

por do sol 

O Sol há de brilhar mais uma  vez

A luz há de chegar aos corações

Do mal será queimada a semente

O amor será eterno novamente

É o juízo final

A história do bem e do mal

Quero ter olhos pra ver

A maldade desaparecer

O Sol há de brilhar mais uma vez

A luz há de chegar aos corações

Do mal será queimada a semente

O amor será eterno novamente

Matança - Jatobá

O Jequitibá são árvores de troncos de grandes dimensões, tanto em comprimento como em perímetro, da família das lecitidáceas. Nativas da Mata Atlântica, podem ser divididas em duas espécies: Cariniana legalis, o jequitibá-rosa e Cariniana estrellensis, o jequitibá-branco ou somente jequitibá. Mas, há algumas remanescencias dessas duas especies: 

• Cariniana rubra, o jequitibá-vermelho,
• Cariniana parvifolia, o jequitibá-cravinho.1
• Cariniana ianeirensis, conhecido apenas como jequitibá, e
• Couratari pyramidata

Jequitiba é uma palavra de origem tupi.

Matança

Interpretação: Xangai

Composição: Jatobá

Cipó caboclo tá subindo na virola,

Chegou a hora do pinheiro balançar,

Sentir o cheiro do mato, da imburana,

Descansar, morrer de sono na sombra da barriguda;

De nada vale tanto esforço do meu canto,

Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar,

Tal mata atlântica e a próxima amazônica,

Arvoredos seculares impossível replantar;

Que triste sina teve o cedro nosso primo,

Desde menino que eu nem gosto de falar,

Depois de tanto sofrimento seu destino,

Virou tamborete, mesa, cadeira, balcão de bar;

Quem por acaso ouviu falar da sucupira,

Parece até mentira que o jacarandá

Antes de virar poltrona, porta, armário,

Mora no dicionário, vida-eterna, milenar;

Quem hoje é vivo corre perigo

E os inimigos do verde, da sombra o ar,

Que se respira,

E a clorofila das matas virgens

Destruídas vão lembrar

Que quando chegar a hora

É certo que não demora,

Não chame Nossa Senhora

Só quem pode nos salvar;

É caviúna, cerejeira, baraúna,

Imbuia, pau-d'arco, solva,

Juazeiro, jatobá...

Gonçalo-alves, paraíba, itaúba,

Louro, ipê, paracaúba,

Peroba, massaranduba;

Carvalho, mogno, canela, imbuzeiro,

Catuaba, janaúba, arueira, araribá;

Pau-ferro, angico, amargoso, gameleira,

Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá.

Quem hoje é vivo corre perigo......

A Caatinga

A Caatinga tem o nome originado no Tupi. Mata Branca - caa = mata e tinga = branca. É uma vegetação tipicamente brasileira. Este nome se dar por que nos períodos secos, a grande maioria das plantas perdem as folhas e a seca deixa os troncos e galhos descobertos esbranquiçados. A queda das folhas é uma adaptação para reduzir os gastos de energia e assim a planta consegue resistir a longas estiadas. Com uma área de cerca de 850.000 Km quadrados, o que equivale a aproximadamente 10% do Território Nacional. Com mais ou menos 1.000 plantas catalogadas e em média 2.000 a 3.000 para serem catalogadas. 

Já a fauna, os cientistas afirmam que está esgotada e que muitas especies já desapareceram. São cerca de 15 espécies de anfíbios, 45 espécies de Répteis, 700 espécies de aves e cerca de 120 espécies de mamíferos. Com um números bem menos de seres invertebrados, até mesmo por falta de interesse dos cientista pelas espécies invertebradas. Mas, a realidade é que a Caatinga resiste e se adapta as mais variadas situações.

Na Caatinga vivem Lagartixas, Calangos Verde, Calangos cego, Bribas, Sapo cururu, Rãs, Preá, Tatus, Pebas, Raposas, Gatos do mato, Cobras, muitas cobras... Muitos invertebrados como: grilo branco,  bicho pau, Louva deus, formigas, besouros, aranhas, escorpiões e centopeias. 

ALGUNS ANIMAIS DA CAATINGA:
As lagartixas constituem um grupo particular de lagartos,  são cerca de 400 espécies
Lagartixa (Tropidurus hispidus): É um animal que pode ser encontrado no pedregulhos, em moitas, em entulhos, troncos de árvores, e até dentro das casas. É inofensivo e tem grande importância para o equilíbrio ecológico, pois alimenta-se de insetos, de pequenos vertebrados, além de frutas e migalhas de alimentos domésticos. 

SÃO RÉPTEIS

O nome réptil vem do latim reptare, que significa rastejar. De fato a característica mais comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o ventre no solo. São outras características:

• Membros locomotores situados no mesmo plano do corpo (justificando assim, o rastejamento do ventre no solo);
• Pele seca e freqüentemente recoberta por fâneros, como escamas, placas dérmicas, plastrões e carapaças. Em muitos casos, ocorrem mudas dos tegumentos, com a eliminação das camadas mais superficiais da epiderme;
• O sistema digestivo é completo, com glândulas bem desenvolvidas, como fígado e pâncreas, terminando em cloaca;
• A respiração é estritamente pulmonar (os répteis possuem um pulmão com alvéolos, portanto melhor que o dos anfíbios);
• A circulação é fechada, dupla e completa;
• São pecilotérmicos

 

Hemidactylus agrius  Calango do papo amarelo

                                                           Briba doméstica ou víbora 

Muitas pessoas acham que a Briba é um lagarto venenoso, pois nome Briba vem da palavra víbora, mas é totalmente inofensiva.

Chega a medir cerca de 30 centímetros. Frequentemente encontrada no nordeste do Brasil. Alimenta-se de minhocas, aranhas, escorpiões e insetos.

Esse é uma lagartixa  de areia

Hemidactylus mabouia

Um raio cai sim mais de uma vez no mesmo lugar

Raios são descargas elétricas de grande intensidade que conectam as nuvens de tempestade e o solo. Ou seja: para que eles ocorram, é necessário haver uma nuvem carregada de partículas com carga negativa (geradas pelo choque das partículas de gelo) e um solo repleto de partículas com carga positiva. Como os campos elétricos costumam se acumular em extremidades, não é de se estranhar que arranha-céus, monumentos pontiagudos, copas de árvores e cabeças sejam mais vulneráveis.

É bom lembrar que relâmpago é o nome genérico que se dá às descargas elétricas, mas os raios são só os que se conectam ao solo. E o trovão? É o som produzido pelo ar que se aquece e se expande rapidamente na região na qual circula a corrente elétrica do raio. 

Bastão de Selfie - Última moda tecnológica já era usada em 1926

Pra onde se olha ultimamente tem sempre um Pau de Selfie ou Bastão de Selfie. É a febre do momento. É tanto Bastão que as vezes na sua foto sai a ponta do bastão da pessoa que está ao lado. E uma polêmica hoje nos Jornais e redes sociais: Os vendidos no Brasil são piratas.  Eu até tentei fazer um em casa com o cabo da vassoura, mas, não deu certo; com a pá, mas, também não deu certo. Fico pensando: - E agora como vou sair de casa sem esse tal de Pau de Selfie? o que pode me acontecer se eu sair sem um desses e o que será que vai acontecer se eu sair com, apontando para tudo quanto é lugar?
Fico pensando muito na necessidade de seguir  as pessoas nos modismos que as acompanham. É moda, todo mundo tem um. Kkkkkkkkkkkkk

Um recurso que ficou conhecido em 2014, mais já foi bastante usado no passado. Segundo UOL de São Paulo, que já tirou a notícia do “Daily Mail” , um registro fotográfico de  88 anos atras pelo Britânico Arnold Hogg em seu casamento com a jovem Helen Hogg. Informações dão conta de uma frase "Self taken" o que indica que o Bastão de selfie realmente  era comumente usado no passado. O retrato foi divulgado pelo neto de Arnold, O jovem Alan Cleaver e é datado de Outubro de 1926.
A expressão Self taken quer dizer "Tirada por mim mesmo"

RN perde maior repentista Manoel do Coco

Morre em Natal, aos 67 anos, o repentista potiguar Manoel do Côco

02/01/2015

Ele estava internado há 15 dias em decorrência de um câncer.
Manoel do Côco era considerado um dos maiores repentistas do país.

Manoel Francisco Basílio - o Manoel do Côco - era considerado um dos maiores repentistas do país. Natural do município de Barcelona, no interior do Rio Grande do Norte, sempre se preocupou em retratar a cultura do estado em seus trabalhos. Em 1997, lançou o CD Emboladas, onde interpretou as emboladas Calor da vaquejada, Cheiro de gado, Cheiro do Norte, Compadre Bill, Jogo dos bichos, Saudades do Nordeste, Sou de Natal e Sou rei da noite, todas de sua autoria. A partir da repercussão desse disco, fez apresentações no programa Domingão do Faustão, da TV Globo, além dos programas Fantástico e Globo Esporte.

Manoel Francisco Basílio
Nasceu em 20/7/1947 Barcelona, RN - Faleceu em 02/01/2015

Compositor. Embolador. Repentista

Seu trabalho retrata a cultura do Rio Grande do Norte. Apresentou-se por treze anos na casa de shows Zás-Trás, em Natal, Rio Grande do Norte, além de fazer apresentações nas praias de Natal. Em 1997, lançou o CD "Emboladas", com o qual se tornbou conhecido nacionalmente. Nesse disco, interpretou as emboladas "Calor da vaquejada", "Cheiro de gado", "Cheiro do Norte", "Compadre Bill","Jogo dos bichos", "Saudades do Nordeste", "Sou de Natal", e "Sou rei da noite", todas de sua autoria. A partir da repercussão desse disco, fez três apresentações no programa "Domingão do Faustão", da TV Globo, além dos programas "Fantástico" e "Globo Esporte", também na TV Globo, e "Comando da madrugada", apresentado por Goulart de Andrade, e "Flash", apresentado por Amaury Júnior, esses dois na TV Bandeirantes.

Suas obras:

• Calor da vaquejada
• Cheiro de gado
• Cheiro do Norte
• Compadre Bill
• Jogo dos bichos
• Saudades do Nordeste
• (1997) Emboladas • Independente • CD
• Dicionário Cravo Albin da Múcica Popular Brasileira!