Dia do Nordestino - 08 de Novembro

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

O homem que desafiou o Diabo

O Homem que Desafiou o Diabo é um filme brasileiro 
do gênero comédia, lançado em 28 de setembro de 2007 e dirigido por Moacyr Góes
baseado na obra As Pelejas de Ojuara do escritor potiguar Nei Leandro de Castro,
que também é roteirista do filme.
Zé Araújo é um caixeiro-viajante que se dá muito bem com as mulheres 
em qualquer lugar que vá. Suas aventuras acabam quando ele é obrigado 
a se casar com Dualiba, ficando condenado a trabalhar exaustivamente 
no armazém de seu sogro. Depois de tanto trabalho e humilhação, 
Zé Araújo se revolta. Um dia, ao ouvir uma piada sobre sua situação, 
ele se revolta, destrói o armazém do sogro e ainda dá uma surra na esposa. 
Ao terminar ele monta em seu cavalo e parte sem destino, 
decidido a ter uma vida de aventuras. e transforma-se no caboclo Ojuara, 
solitário heróimovido a cachaça e sempre 
à procura de mulheres e metido em confusões.


Deixou de ser animado 
Num fala de coisa feia 
Num se mete em vida alheia 
Zé Araújo coitado 
Quando ta aperreado 
Chora, geme, faz careta 
Só falta pedir chupeta 
E o Turco não sabe disso 
O genro faz bom serviço É barbeiro de **** 

Meu nome é Ojuara Abaporujucaiba...
E um dia se encontra  com o Cão miúdo.
Além das aventuras munda a fora 
Se transforma em defensor  dos mais fracos, mas,
seu objetivo é chegar a um lugar lendário chamado São Saruê







Ouça o que vou lhe dizer:
Vida longa eu não alcanço
Na orgia ou no prazer
Mas enquanto eu não morrer
Bebo, fumo, jogo e danço
Me censure quem quiser
Enquanto vida eu tiver
Cumprindo essa sina venho
E além dos vícios que tenho
Sou perdido por mulher.













Fazendeiro ouça o pedido que vou lhe fazer 

Não mate esse boi mandingueiro Que a gente veio trazer 
Não faça essa crueldade Que o boi dessa qualidade 
Faz pena de ver morrer.” 


Ojuara em meio a sua viagem ficou sabendo 

que alí perto havia uma mulher.Mãe de Pantanha 
costuma mutilar os seu machos, mas Ojuara 
recebe uma ajudinha de Lombroso.



O Homem Que Desafiou O Diabo

Diálogo entre Ojuara e Lombroso


Lombroso: Bom dia Macho Véio!!! 


Ojuara: Que diabo é isso? 


Lombroso: Meu nome é Lombroso Torado no Grosso, 

e eu sou que nem a cascavel, quando não aleija mata. 
Tenho a maldade da onça, tenho a ruindade que arrasa, 
minha baba é peçonhenta e arde mais do que a brasa. 
Ta vendo essa Carcunda? É por onde sou mais forte, 
carrego nas minhas costas 132 mortes. 
Vá me dizendo seu nome, pra onde vai e da onde veio e, 
se ja viu nesse mundo, um camarada mais feio. Há! 

Ojuara: O meu nome é Ojuara eu vim de longe e vou em frente, 

e o senhor não é mais feio que certo tipo de gente. 
Feio é a herança do homem, a herança de Cain. 
Praga de mão ofendida, tentação do coisa ruim. 
Feio é aquela sombra escura que vai levando consigo 
o covarde que traiu a confiança do amigo. 
A beleza e a feiura tao junta em toda parte, 
a beleza inté na morte, e feiura inté na arte. 
Olhe seu rosto no espelho e nao perca a esperança, 
porque foi Deus que lhe fez, à sua imagem e semelhança. 

Lombroso: Danou-se, danou-se que o cabra é bom de rima!!! 

De cá um abraço!!!


 Esse mundo é muito esculhambado: num tem cumeço, 

num tem fim, cheio de maldade, num tem reta, é tudo torto.
- Pelo menos é divertido.
- É, isso num é mentira não.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Uma justa homenagem a Eduardo Campos - Poeta Antonio Marinho

Não pensem que estou a fazer política. Não pensei  na hipótese de votar em Eduardo Campos. Não serei eleitora de Marina Silva ( acho ela, como dizia minha avó: atabacada, parece com um suricato de desenho animado), pois bem, nem nela ou de qualquer outro que o substituir, mas, na cerimônia fúnebre, uma coisa me chamou a atenção. O poeta Antonio Marinho declamou um texto, como a muito tempo não se via. Levou todo o sentimento para dentro daquele pedaço de papel e disse o que o povo queria dizer. Era a essência do luto, que muitos não vieram compartilhar. Aquele quase poema emocionou muita gente.
Veja na íntegra o texto de Antonio Marinho:

Vamos plantar Eduardo e adubar este plantio
De sonhos pelo que é justo, do bem diante do hostil
osso guerreiro tombou, mas sua alma subiu
No céu brilhante da história, um astro novo surgiu
Guiando todos os olhos, do rebanho que pariu
E hoje se sente órfão, pelo farol que partiu
Mas partiu pra brilhar mais, no firmamento de anil
Será luz na caminhada, Deus consola quem feriu
Nós seguiremos unidos, pois ele nos reuniu
Vamos pegar no serviço, como ele sempre pediu
Pra levantar a bandeira, que a meio mastro caiu
Pois Eduardo está vivo, em tudo que construiu
Todo povo brasileiro, o seu legado assumiu
Vamos estar firmes na luta, seguindo quem nos uniu
Eduardo, todos nós seguiremos tua voz, 

sem temer nenhum algoz, sem desistir do Brasil
Eduardo, todos nós seguiremos tua voz, 

sem temer nenhum algoz, sem desistir do Brasil

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Elvis Aaron Plesley - Esse cara não morreu



Quem tem uma obra como a dele, jamais será esquecido e por essa razão se usa a metáfora Elvis não morreu para imortalizar o trabalho desse que foi chamado de Rei do Rock

Elvis Aaron Plesley nasceu  em Tupelo, Mississippi, EUA no dia 8 de Janeiro de 1935 e morreu em 16 de Agosto de 1977. Grande  músico e ator norte americano, conhecido desde a década de 1950 como Rei do Rock.  Tinha um jeito extravagante e ousado de dançar. Elvis também foi um dos pioneiros e principal idealizador do movimento conhecido como rock and roll. Uma de suas maiores virtudes era a sua voz, devido ao seu alcance vocal, que atingia, segundo especialistas, notas musicais de difícil alcance para um cantor popular. 

Começou sua carreira em 1954 na lendária gravadora Sun Records e era acompanhado pelo guitarrista Scotty Moore, pelo baixista Bill Black e pelo baterista D.J. Fontana, Presley foi um dos criadores do rockabilly, uma fusão de música country e rock´n´roll.





segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Desabafos de um alcoólatra - Cordel

Desabafos dum alcoólatra



imagem da Internet

...
Grande é o efeito do álcool
Saiba dessa informação
Tem um lado que estimula
O da desinibição
Mas o outro é arrasante
A sua moral vai pro chão.

O álcool traz euforia
Deixa você bem contente
E também descontrolado
Até ficar deprimente
Vai comendo os seus miolos
Até deixá-lo demente.

Vai mudando o seu humor
Primeiro vem a euforia
Um comportamento estranho
Você acha que é alegria
Noutro dia nem percebe
Está com melancolia.

Como isso tudo acontece
Começa a agitação
Confunde os pensamentos
Vai partindo pra agressão
Não demora muito tempo
Surge logo a depressão.

É triste ver uma pessoa
Na bebida se entregando
Está perdendo o seu controle
E a saúde estragando
Faz sofre toda a família
E os amigos afastando.

Demência é um grande mal
Pelo alcoolismo trazido
Convulsão, cirrose e morte
Tudo tem acontecido
Por causa desse maldito
Muita gente tem sofrido.

Vou citar alguns exemplos
Dum alcoólatra inconformado
O mundo dos seus “amigos”
Hoje por ele contado
Eu cito aqui pra você
Mas com nome inventado.

José, um homem bem novo
Porém não tinha confiança
Mexia com mulher casada
Não respeitava criança
Perdeu a integridade
A sua autoconfiança.

Um cidadão bem vistoso
Duma família exemplar
Uma pessoa inteligente
Conquistava com o olhar
Tinha filhos maravilhosos
Nada pra ele se queixar.

Dizia: ninguém é besta
De no bêbado confiar
O seu Joaquim quando bebe
Só faz cagar e mijar
No povo que tá dormindo
Quando vem lhe visitar.

Maria, uma dona de casa
Uma mulher respeitada
Engajou-se na bebida
Até ficar viciada
O álcool lhe transformou
E deixou-a esclerosada.

Um branco dava em Tião
E sem saber o que fazia
A calcinha da mulher
Sempre, sempre ele vestia
E quando ia pro banheiro
A sua bosta comia.

Depois na sobriedade
A sua mulher lhe contava.
E tudo o que lhe dizia
A sua alma judiava
Sofria que dava dó
Muitas vezes ele chorava.

Luzia, linda mulher!
Pelo mundo se mandou
Bebia com todo mundo
Foi perdendo o seu vigor
Muito sexo e muita droga
O seu corpo transformou.

Sua filha desgostosa
Que na sarjeta a mãe via
Rezava pedindo a Deus
Pra ela também um guia
Porque essa vida triste
Pra ela nunca queria.

Tomara que essa história
Vá servindo de lição
Ver assim um ser humano
Hoje me corta o coração
E faço a todos um convite:
Venha salvar-se, meu irmão!

Hoje eu vivo escapando
Correndo para o AA
Tentando com muito esforço
Do maldito me livrar
É um vício desgraçado
Mas de mim não vai ganhar.

Termino aqui um desabafo
Dum homem prejudicado
Aguardo esperançosa
Que ele tenha lhe ajudado
Veja os ensinamentos
Não se sinta incomodado.

Não sinta irmãos, por favor!
Que isso é preconceito
É  uma forma diferente
De eu arranjar um jeito
De lhe mostrar que é doença
Não penso que é defeito.

Alcoolismo é doença
E difícil de tratar
Deixe que a sua família
Possa de você cuidar
Dê o seu consentimento
Pra ela colaborar

Agora findo uma missão
Que é de lhe transmitir
Os males da humanidade
Que podem lhe destruir.
Grande é a beleza da vida
Pra você usufruir.


Postado por Nelcimá morais
No Blog do Cordel
    








 

sábado, 2 de agosto de 2014

25 anos sem Luiz Gonzaga e seu fole de 8 baixos

Luiz Gonzaga do Nascimento, consagrado pelo nome de  Luiz Gonzaga e o Rei do Baião nasceu em Exu, PE, no dia 13 de dezembro de 1912  e faleceu em Recife, no dia 2 de agosto de 1989.  Foi um importante compositor popular brasileiro.  Sempre bem acompanhado de sua sanfona, o zabumba e o triângulo, levou a alegria das festas  por onde tocava
Suas primeiras canções e são elas que vão dar grande notoriedade  a esse poeta. Gravou "Baião" (1946), "Asa Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948), "Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950). As músicas cantadas por Luiz Gonzaga retratam fielmente a realidade durado ,povo nordestino. Seca, fome, partir, deixar tudo para traz, mas sempre na esperança de voltar." A triste Partida" é uma composição do poeta Patativa do Assaré. Já "Luar do Sertão" é uma composição de Catulo da Paixão Cearense. 
Em homenagem a minha Bisavó Sinha Regina, a minha avó Zefa Grossa e a minha tia Luzia: Samarica parteira.